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O Que Você Quer (compositor: Rubens Loureiro)

O que eu vejo

Já não quero ver
Só pra Crer
Que você ainda acredita
E o que faço
Não vou fazer mais
Só pra ter
O que você ainda evita
O que vale a pena lembrar
E não correr só pra cansar
Do que eu sei
Nem quero saber mais
Pois que eu saiba
Você tem muito o que aprender

Não quero mais ser quem eu sou
Só pra ser o que você quer
Só vou ser o que eu quiser de mim
Só pra não ser o que você é
Não quero o que você quer de mim

Onde eu bato
Não vou bater mais
Com essa tecla
Já cansei de lhe escrever
E o que eu esqueço
É que não tem como esquecer
Do que eu faço e vejo e sei
E do que eu quero ser

 
Cortina de Fumaça (compositor: Rubens Loureiro)

Atravesso uma cortina
E essa visão me faz bem
As luzes me alucinam
E seus olhos também me encontram
E que o faz eu me levantar
E chegar até a mesa em frente
E chamar você pra dançar
Só quem sabe é a gente

O mundo não está a qual gente
Só pertence a mim e a você
E quando esse mundo parar
Só nos resta esperar amanhecer

Acordado quase sem dormir
E minha visão embaçada
Suas pistas ainda estão aqui
Mas não encontro mais nada
E que o faz eu me levantar
É saber seguir em frente
E quando você olhar Cantar
Que eu sou diferente

O mundo não está a qual gente
Só pertence a mim e a mais ninguém
E quando esse mundo voltar girar um
Só lhe resta me ver com outro alguém

E quando eu atravessar essa cortina
A dança será meu bem outra,
Cada um com seu próprio par
E talvez você também entre
LADO OPOSTO  (compositor: Rubens Loureiro)

Enquanto eu puder vou negar a sua mão
Que se estende a mim e me laça ao chão
E a faca que corta os laços daqui
Não vai machucar mais que os laços em si

E, se dói, só resta a mim que faça sol do lado de lá

Se as lágrimas que caem não lavam minha alma
Não cobre do peito nem trégua nem calma
E o próximo passo que eu saiba só
Não tenha da estrada nem medo nem dó

E, se dói, só resta a mim que faça sol do lado de lá
Doce sol, lá
Doce sol

Terra Alvorada (compositor: Rubens Loureiro)

Hey Alvorada Terra.
O que você quer tirar mais uma vez de nós?
Ei, o que fizemos?
Não sei dizer, mais uma vez estou sem voz.

Só resta aceitar
Mas ainda acho bem melhor
Como mãos levantar
Mostrando o dedo maior
Desbotado E uma em preto e Bandeira Azul e Branco
Além daquele hino que eu só sei de cor.

Ei, Ó Pátria Armada
Quando é que você também vai morrer por nós?
Ei, o que é que temos?
A idolatria se perdeu nenhum meio dos faróis.

Só resta aceitar
Mas ainda acho bem melhor
Como mãos levantar
Mostrando o dedo maior
Desbotado E uma em preto e Bandeira Azul e Branco
Além daquele hino que eu só sei de cor.

Ouviram dessas ruas feitas de nosso suor
De um grito heróis sangrando Humilhante
E o sol vermelho escorre como uma lágrima de Nossa
Só brilha Nessa capital distante.
Mi (Me) (compositor: Rubens Loureiro)

Leeme como si fuera la última letra
Escúchame como si fuera la voz última
Tal vez, de verdad, lo sea
Grábame como si fuera un recuerdo
Tócame como si hubiera un do en mi
Tal vez no haya dolor en mi

Solo não explicar intentes
Todo aquello que nadie um comprender va
Ves Muestra lo que solamente
Solo não comprender intentes
Todo aquello que nadie puede explicar
Quiza não valga la pena

Mírame como si fuera un nuevo alumno
Muéstrame que todo está por probarse
Pruébame que nada de esto es real
Recuérdame que me vaya cuando acabe
Déjame seguir así que solo voy a llegar
Aqui Acuérdate de mi mientras estoy

Solo não explicar intentes
Todo aquello que nadie um comprender va
Ves Muestra lo que solamente
Solo não comprender intentes
Todo aquello que nadie puede explicar
Quiza não valga la pena


Me (compositor: Rubens Loureiro)
Leia-me como se eu fosse a última letra
Ouça-me como se eu fosse a última voz
Talvez eu seja enfim
Grave-me como se eu fosse uma recordação
Toque-me como se houvesse do em mi
Talvez não haja dó em mim

Só não tente explicar
Tudo aquilo que ninguém pode entender
Mostre apenas o que você vê
Só não tente entender
Tudo aquilo que ninguém pode explicar
Talvez não valha a pena

Olha-me como se eu se eu fosse um novo aluno
Mostre-me que tudo está por se provar
Prove-me que nada disso é real
Lembre-me de ir embora assim que acabar
Deixa-me seguir que só assim eu chego lá
Lembre-se de mim enquanto eu estiver aqui

Só não tente explicar
Tudo aquilo que ninguém pode entender
Mostre apenas o que você vê
Só não tente entender
Tudo aquilo que ninguém pode explicar
Talvez não valha a pena
Cada (compositor: Rubens Loureiro)

Cada estrela que cai brilha mais
Cada sonho é mais do que a vida nos traz
Cada nota soa e flutua infinita
Cada passo na corda bamba é arriscado

E essa corda bamba que me enrosca aqui
Já me faz muito bem porque posso tocar
E se um dia eu partir essa nota ainda há de soar

Cada destino é sentido tão perto
Cada gesto largo é sólido e certo
Cada muro tem os dois lados da história
Cada gole é mais amargo que a memória

E as memórias e as danças que nos fazem lembrar
De um filme que assistimos a queimar
Estão na folha que mostra o dia em que vamos cair

E serei memória, então
E serei história em vão
E serei sólido, enfim
E cairei um dia, e fim

E as memórias e as danças que nos fazem lembrar
De um filme que assistimos a queimar
Estão na folha que marca o dia em que vamos cair

E essa corda bamba que me enrosca aqui
Já me faz feliz porque posso tocar
E se um dia eu partir essa nota ainda há de soar

Ponto de Fuga (compositor: Rubens Loureiro)

Faça uma linha com todas as histórias
Que sempre temos que contar pra tentar mudar de vez
Siga essa reta sem se desviar
E tente se equilibrar sem a ajuda de ninguém

Eu não quero mais ficar por aqui querendo estar noutro lugar
Não há porque querer insistir no que a mente tenta esquecer
Do que eu posso não dá mais pra fugir
Por ser covarde ou ter coragem demais
(Coragem nunca é demais)

Corte essa linha e escolha um lugar e hora
Pra sentir na pele como é não se mover
Quebre as correntes que seguram os seus pés
E trilhe o seu caminho
Deixe marcas
Conte sua história

Eu não quero mais ficar por aqui querendo estar noutro lugar
Não há porque querer insistir no que a mente tenta esquecer
Do que eu posso não dá mais pra fugir
Por ser covarde ou ter coragem demais
(Coragem nunca é demais)

E o que bate aqui
Ninguém vai tirar
E sobre os estilhaços eu vou andar

Eu não quero mais ficar por aqui querendo estar noutro lugar
Não há porque querer insistir no que a mente tenta esquecer
Do que eu quero não dá mais pra fugir
Por ser covarde ou ter coragem demais
Nada Igual (compositor: Rubens Loureiro)
Quando vai parar?
Quando vai mudar sem que alguém te diga pra mudar?
Só vai entender
Quando perceber que tudo sempre esteve aqui
Procurar a chave
Pra uma porta que já estava aberta pra você
É procurar errado
Quando ao seu lado está aquilo tudo que você quer ver

Sair do sério e da rotina é o que você quer
Então por que não solta o freio e deixa tudo andar?
Suba na prancha e deixe a onda te levar
Esteja pronto pra que venha o que vier

E no final
Não é normal se for tudo igual
Não é real se for sempre igual

Depois de escalar
E então chegar ao topo
Me diz: pra quê olhar pra trás?
Não sabe aonde vai
Nem como chegar
Não espere uma bússola pra te guiar

Sair do sério e da rotina é o que você quer
Então por que não solta o freio e deixa tudo andar?

E no final
Não é real se for tudo igual
Não é normal se for sempre igual
E no final
Não é real se for sempre igual
Não é normal se for tudo igual
Não é real, não é normal
Nada é igual


Antíteses (compositor: Rubens Loureiro)
Os dias são tão escuros
E as noites brilham cada dia mais
O mais cedo possível agora é tarde demais
A pressa anda tão lenta
E não há direção nos pontos cardeais
Seguir em frente só me levou a andar pra trás

E quando é tudo ou nada
Escolho sempre a mesma coisa

Não há mais nada genial
São apenas contradições
Antíteses de mim mesmo
E de tudo o que eu não sou

Os seguros já morrem jovens
As loucuras já são normais
A vida publica o que acontece nos jornais
O barulho está tão quieto
E o silêncio quebrou os cristais
Até já criei minha própria guerra
Pela minha própria paz

E quando o tudo é nada
Nada é sempre a mesma coisa

Não há mais nada genial
São apenas contradições
Antíteses de mim mesmo
E de tudo o que eu não sou

Sol (compositor: Rubens Loureiro)
Vou sair daqui
Nada vai me impedir de estar ali
Salvo e são
Acordo de um sonho ruim que me prende ao chão
Vou ao céu
Quero esquecer que o céu é um só,tão vazio
Ver o sol
Pego minhas coisas e rumo pra onde eu queria estar

Tomo o rumo que eu mesmo escolhi pra mim
Sigo o caminho que me leve ao meu próprio sol

Flutuando
Não quero sentir o que eu deixei pra trás me segurar
Nuvens me cercam
Eu quase posso tocá-las com as minhas mãos
Não me espere aqui
Pego carona nas próprias asas que eu criei
E parto, enfim
É o parto o que dói, e farto eu chego ao fim

Tomo o rumo que eu mesmo escolhi pra mim
Sigo o caminho que me leve ao meu próprio sol
Quero chegar tão perto que eu possa me sentir vivo, enfim
Mesmo que minhas asas brancas se tornem cinzas.